Para uma pessoa muito especial. Treze meses completos. Muito obrigada @
10.08.08A claridade ténue e mística do quarto era penetrante e doce aos sentidos. Com nada mas o teu respirar servindo de batida ao meu ansioso coração, agitado dentro do peito, deixei que os olhos se habituassem à pouca luz e segui languidamente até à cama, onde já te encontravas, tranquilamente me esperando.
Dentro de mim um turbilhão misturava os sentidos e as emoções, uma força cadenciada impulsionava o meu corpo para junto do teu, como se ele tivesse vontade própria e a minha mente não só o permitisse como o venerasse. Não tinha nem queria ter controlo sobre mim, gostava de permanecer eternamente naquele transe hipnótico que nos unia em perfeição. O teu toque, a tua pele macia, o teu cheiro tão pessoal, forte e dominante. As minhas mãos presas como ventosas aos contornos rijos do teu corpo, percorrendo avidamente o peito, a barriga, as costas, desejando mais e mais. Senti o desejo aumentar num apogeu de luxúria e paixão. Luxúria líquida a correr nas veias, vertendo dos lábios, palpitando no copo e percorrendo as entranhas.
Neste momento e neste lugar está centrado o mais vedado e misterioso enigma do universo, e é meu e teu, nosso e da força inabalável que nos une, do turbilhão de acasos inexplicáveis que nos envolve e caracteriza. Os teus lábios molhados conhecem as curvas do meu corpo. A tua língua partilha a avidez quente da minha, e elas envolvem-se com a naturalidade de quem respira e quer viver. A pele arrepiada do meu pescoço ao passar da tua boca pede ao peito que gema e eu estremeço, sabendo que não estou louca mas que pouco falta, que, se o ficar, terá valido muito a pena.
Sinto as minhas pernas contorcerem e apertarem-te mais ainda contra mim, sei que os meus olhos fechados vêm mais do que até agora alguma vez fizeram. Levo a mão aos teus cabelos fortes, ondulados, indomáveis como tu. Acaricio-te, provoco-te, intensifico a excitação partilhada naquela cama e sinto o gosto intenso do teu prazer revirar-me de dentro para fora. A onda de calor e paixão enubla e entorpece ao mesmo tempo que sei que são os teus braços que puxam o meu tronco para o teu peito e nele encostam suave e delicadamente a minha cabeça que ainda gira.Relaxo de dedos entrelaçados nos teus, prestando toda atenção à textura da tua pele, ao ritmo do teu respirar. Sinto a bomba frenética que batia no peito acalmar até ronronar, feliz. Sorrio sem querer. A realidade volta a ser nítida, entre nós não existe espaço para pudor, vergonha, mentira, culpa. Não há necessidade de falar quando os meus olhos fixam os teus, mas ainda assim dos meus lábios solta-se um “Amo-te” que significa mais do que alguma vez saberei explicar. Traçarei o meu rumo a par com o teu.
Dentro de mim um turbilhão misturava os sentidos e as emoções, uma força cadenciada impulsionava o meu corpo para junto do teu, como se ele tivesse vontade própria e a minha mente não só o permitisse como o venerasse. Não tinha nem queria ter controlo sobre mim, gostava de permanecer eternamente naquele transe hipnótico que nos unia em perfeição. O teu toque, a tua pele macia, o teu cheiro tão pessoal, forte e dominante. As minhas mãos presas como ventosas aos contornos rijos do teu corpo, percorrendo avidamente o peito, a barriga, as costas, desejando mais e mais. Senti o desejo aumentar num apogeu de luxúria e paixão. Luxúria líquida a correr nas veias, vertendo dos lábios, palpitando no copo e percorrendo as entranhas.
Neste momento e neste lugar está centrado o mais vedado e misterioso enigma do universo, e é meu e teu, nosso e da força inabalável que nos une, do turbilhão de acasos inexplicáveis que nos envolve e caracteriza. Os teus lábios molhados conhecem as curvas do meu corpo. A tua língua partilha a avidez quente da minha, e elas envolvem-se com a naturalidade de quem respira e quer viver. A pele arrepiada do meu pescoço ao passar da tua boca pede ao peito que gema e eu estremeço, sabendo que não estou louca mas que pouco falta, que, se o ficar, terá valido muito a pena.
Sinto as minhas pernas contorcerem e apertarem-te mais ainda contra mim, sei que os meus olhos fechados vêm mais do que até agora alguma vez fizeram. Levo a mão aos teus cabelos fortes, ondulados, indomáveis como tu. Acaricio-te, provoco-te, intensifico a excitação partilhada naquela cama e sinto o gosto intenso do teu prazer revirar-me de dentro para fora. A onda de calor e paixão enubla e entorpece ao mesmo tempo que sei que são os teus braços que puxam o meu tronco para o teu peito e nele encostam suave e delicadamente a minha cabeça que ainda gira.Relaxo de dedos entrelaçados nos teus, prestando toda atenção à textura da tua pele, ao ritmo do teu respirar. Sinto a bomba frenética que batia no peito acalmar até ronronar, feliz. Sorrio sem querer. A realidade volta a ser nítida, entre nós não existe espaço para pudor, vergonha, mentira, culpa. Não há necessidade de falar quando os meus olhos fixam os teus, mas ainda assim dos meus lábios solta-se um “Amo-te” que significa mais do que alguma vez saberei explicar. Traçarei o meu rumo a par com o teu.
2 comentários:
Rita: andava distraída e não tinha reparado no teu regresso. Voltas em grande. Este texto "Luxúria líquida" é um texto forte e com um erotismo, embora contido, que demonstra toda a vitalidade do que escreves.
Tenho que voltar aqui para me pôr em dia...
Um grande beijo.
Muito expressivo. Sem sombra de dúvida, lindo. Beijinhos :D
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