Antoine De Saint-Exupery
Não há nenhuma vez que, tendo-me decidido, não volte atrás. Podem ser milímetros, pode ser em pensamento, podem ser milésimos de segundo…mas a minha decisão vacila sempre, e lá se suicida de novo a autoconfiança.
Não percebo este oco dentro de mim, este vazio palpitante, esta ausência que berra, esta falta que aperta. Tenho saudades de quê, afinal? Posso ter tudo o que quero na mão, e fazer malabarismo com isso, enquanto a população mundial grita de júbilo e aplaude. Não me é suficiente. Posso ter tudo de sobra e a vida tão cheia que até o sono precisa de marcar hora na agenda se quer ser contemplado no planeamento dos meus dias. Mas não estou satisfeita. Posso sorrir e cativar 24 horas por dia, 7 dias por semana, porque vos garanto que esse esgar nada mais é que um engenho plástico que me arreganha o rosto, a meu ver, de modo aberrante e bizarro. Estarei por detrás da massa dérmica, certamente, de trombas.
Eu penso e repenso, eu meço as implicações das minhas escolhas, eu avalio situações, eu medito, na maior parte das vezes eu até opto pelo que, dos males, parece o menor ou, caso não se avizinhem obstáculos desagradáveis, pela hipótese mais prazenteira. Mas é inútil: segundo mais, segundo menos, cá dentro urra a buzina de “erro técnico” e acendem as luzes de perigo no painel de “possíveis avarias”.
Não percebo este oco dentro de mim, este vazio palpitante, esta ausência que berra, esta falta que aperta. Tenho saudades de quê, afinal? Posso ter tudo o que quero na mão, e fazer malabarismo com isso, enquanto a população mundial grita de júbilo e aplaude. Não me é suficiente. Posso ter tudo de sobra e a vida tão cheia que até o sono precisa de marcar hora na agenda se quer ser contemplado no planeamento dos meus dias. Mas não estou satisfeita. Posso sorrir e cativar 24 horas por dia, 7 dias por semana, porque vos garanto que esse esgar nada mais é que um engenho plástico que me arreganha o rosto, a meu ver, de modo aberrante e bizarro. Estarei por detrás da massa dérmica, certamente, de trombas.
Eu penso e repenso, eu meço as implicações das minhas escolhas, eu avalio situações, eu medito, na maior parte das vezes eu até opto pelo que, dos males, parece o menor ou, caso não se avizinhem obstáculos desagradáveis, pela hipótese mais prazenteira. Mas é inútil: segundo mais, segundo menos, cá dentro urra a buzina de “erro técnico” e acendem as luzes de perigo no painel de “possíveis avarias”.
Rita Mendes picked the wrong way. Rita Mendes picked the wrong way. Rita Mendes picked the wrong way.
(Again, and again…)
Longe da perfeição. Muito longe...
2 comentários:
Rita
Mais uma vez ... Estou rendida � tua escrita. Ser� que n�o te enganaste quando nos informaste da tua idade?
J� h� t�o poucos jovens profundos que escrevem ou transcrevem textos de valor.
Continua. O mundo futuro � teu e de jovens como tu. � nas vossas m�os que n�s, 3� idade depositamos o futuro dos nossos netos.
Que Deus te proteja.
Ent�o o nosso desfio vai come�ar no pr�ximo fim de semana e no Natal se tudo se cumprir, teremos o 1� livro compilado e encadernado. Julgo que vai ser interessante!
Divulga esta iniciativa.
Darei not�cias.
At� l�
Um abra�o
Licas
Não me lembro de teres voltado atrás quando disseste que me adoravas! Portanto há alguma coisa errada com o principio desse texto. E, assim, acho que est muito bem escrito mas, nãó está no meu top-five. xD
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