Passam correntes fortes e avassaladoras, marés turbulentas e incontroláveis, ventos frios e violentos e tempestades de luz, mas para me tirar desta luta tem de vir algo bem maior, venha, se ousar, a morte ela mesma, com todo o seu esplendor glorioso (ou excesso de confiança) de quem não conhece limites, ela que me olhe bem dentro dos olhos e veremos então quem vence…até lá subirei certamente aos céus, e há a possibilidade de que volte a cair no mais profundo abismo, mas serei eu quem manda, serei eu a cerrar as pálpebras e concentrar-me na minha força até ver a luz… Até lá reino eu!
Bate a carvão, este que jaz em meu peito quente, fumega, aquece, arde…combustível fóssil, podem muitos dizer. Pois é isso mesmo, é combustível, é fonte de energia, é força, é potência, é motor! Se é fóssil? Também o é, sim, com orgulho. Já não se fazem destes. Este que pulsa cá dentro sem pedir autorização nem dar justificações é real no presente e imagem viva do passado, é pedra dura que se deixa furar por água mole se ela souber onde bater, é lenda, é mito…é mistério explicável nas profundezas de si mesmo. É único, e é meu.
Ama-me, mas não peças o que respira por sístoles e diástoles, não exijas para ti o que jamais te poderá pertencer. Não terás a chave da chama da minha alma, porque nem saberias onde a procurar, e eu jamais a cederia. Faz-me amar-te, e terás o meu pensamento. Conquista-me, hipnotiza-me, enlouquece-me, dar-te-ei acesso aos recantos mais remotos da minha mente, se souberes interpretar os enigmas deste labirinto épico. Mas nunca, jamais, sequer ouses pensar em apoderar-te do meu coração, pois é certo que se o fizeres me matarás...se antes eu não o fizer a ti.
Bate a carvão, este que jaz em meu peito quente, fumega, aquece, arde…combustível fóssil, podem muitos dizer. Pois é isso mesmo, é combustível, é fonte de energia, é força, é potência, é motor! Se é fóssil? Também o é, sim, com orgulho. Já não se fazem destes. Este que pulsa cá dentro sem pedir autorização nem dar justificações é real no presente e imagem viva do passado, é pedra dura que se deixa furar por água mole se ela souber onde bater, é lenda, é mito…é mistério explicável nas profundezas de si mesmo. É único, e é meu.
Ama-me, mas não peças o que respira por sístoles e diástoles, não exijas para ti o que jamais te poderá pertencer. Não terás a chave da chama da minha alma, porque nem saberias onde a procurar, e eu jamais a cederia. Faz-me amar-te, e terás o meu pensamento. Conquista-me, hipnotiza-me, enlouquece-me, dar-te-ei acesso aos recantos mais remotos da minha mente, se souberes interpretar os enigmas deste labirinto épico. Mas nunca, jamais, sequer ouses pensar em apoderar-te do meu coração, pois é certo que se o fizeres me matarás...se antes eu não o fizer a ti.
2 comentários:
Texto perfeito. É a tua maneira de escrever! A sério, para uns pode ser demasiada cheia de tudo. Falo por mim, é assim que eu gosto, é assim que consegues fazer transparecer tudo o que queres dizer. Cada palavrinha simples que tu consegues dizer por mil e uma é um dom porque conseguimos imaginá-la de uma maneira completamente diferente dos outros autores. Excelente mesmo.
Está um reflexo do que tu és:
. Complicada em todo o seu explendor;
. Rebuscada;
. Repleto duma força bruta a puxar para o medieval;
. Senhora do teu caminho.
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