quarta-feira, 23 de abril de 2008

Medo


Pára. Pára já e escuta…não os ouves? Não os sentes à tua volta, a controlarem o teu respirar, a manipularem o bater do teu coração na palma das suas mãos suadas? Rompe de uma vez a ordem do quotidiano mecânico e dá vida à humanidade, se ainda a tens!


Fecha os olhos. Já viste? Se tens medo de ser livre, então estás a um passo de ter orgulho em ser escravo. Ou será que já o és? Quando foi a última vez que sentiste na boca o doce paladar de estares a fazer o que realmente desejas?


O medo é uma doença, uma doença grave. Ele apodera-se de ti, de cada um de nós, consome-nos forças, domina-nos movimentos. O medo prende cada um dos traços do nosso carácter. Mais tarde ou mais cedo és um Homem petrificado, mais uma carcaça oca e poeirenta, mas que respira, que vive. O medo é contagioso. Um olhar assustado perturba mais que litros de sangue derramado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Break the chains.

Está na altura de soltar os lobos enjaulados (que outras coisas soltas tu quando estás na casa de banho?!).
À medida que crescemos precisamos das nossas regras, da nossa jaula, do nosso território. Chegou a altura de cortar o mal pela raíz, partir, se doer, doeu, se sangrar, será o meu sangue, se ferir, será uma cicatriz com história.

amarelo-torrado disse...

eu sei, eu sinto-o!!está de maos dadas comigo...diria que se me fizesse feliz poderia defini-lo como meu namorado!mas não é mas continua aqui..