De novo cá. Sei, e é isso que me consola, que não sou de modo algum a única que persiste neste eterno ioiô de emoções que me empurra violentamente para os mais profundos confins com a força bruta da gravidade e do mesmo modo e com a mesma rapidez me impulsiona para um tumultuoso paraíso superior.
É nesta segunda fase do ciclo que me encontro neste momento. A quantidade e frescura do ar que me invade as narinas enquanto cedo a este salto que sei ser efémero é suficiente para me libertar de todas as correntes. Fecho os olhos e deixo-me guiar. Ainda não percebi bem se gosto ou não de me apaixonar. Sou cobarde o suficiente para morrer de medo de o fazer, sou piegas para enfrentar de frente a dor que me abala quando o fogo da paixão cessa e os conflitos vencem, atiro-me de cabeça com a maior facilidade e torno-me o reflexo da própria felicidade quando o coração aperta e bate mais forte, os olhos brilham e o corpo treme.
Mais uma vez não sei o que fazer. Estou absurdamente feliz numa solidão acompanhada que não se refere ao mundo mas somente a ti, as palavras voltam a morrer na minha boca quando te tento dizer o quanto significas. E, do mesmo modo, os olhos não mentem, os actos não escondem, a terra que gira à minha volta orienta-se simplesmente por um eixo que és tu.
Estás tão perto e tão longe ao mesmo tempo que não quero estender a mão por temer simultaneamente poder tocar-te ou agarrar o vazio causado pela tua ausência. Quero-te já, agora, neste momento e para sempre, quero-te longe, distante, alheio a mim e ao meu mundo, que era pacato antes de vires.
Vem, fica, prende-me, ou então vai, por favor desaparece. Já disse vezes sem conta que me perco por mim mesma, como sou capaz de permitir que me confundas mais ainda?
Gosto, não gosto, não sei. Aliás sei. Sei que gosto, e muito, mas que não gosto mesmo nada de gostar tanto. Sinto-me tão pequena e tão confusa quando te vejo, tão fraca e vulnerável relativamente a uma massa compacta de gente feliz e confiante. Mas surges e toda essa gente desaparece, fico eu no céu e o resto do mundo onde quiser, mas não perto de mim, não num horizonte que me afecte e atinja a minha felicidade. Sinto-me humana…e perdida. Exposta e invisível, óbvia e complexa. Tudo depende dos olhos que me penetrem, das forças com as quais me depare, da atenção de quem me observe. Sou o tudo e o nada. Serei plena? Não. Sou apenas extremista, e talvez pense demais…
É nesta segunda fase do ciclo que me encontro neste momento. A quantidade e frescura do ar que me invade as narinas enquanto cedo a este salto que sei ser efémero é suficiente para me libertar de todas as correntes. Fecho os olhos e deixo-me guiar. Ainda não percebi bem se gosto ou não de me apaixonar. Sou cobarde o suficiente para morrer de medo de o fazer, sou piegas para enfrentar de frente a dor que me abala quando o fogo da paixão cessa e os conflitos vencem, atiro-me de cabeça com a maior facilidade e torno-me o reflexo da própria felicidade quando o coração aperta e bate mais forte, os olhos brilham e o corpo treme.
Mais uma vez não sei o que fazer. Estou absurdamente feliz numa solidão acompanhada que não se refere ao mundo mas somente a ti, as palavras voltam a morrer na minha boca quando te tento dizer o quanto significas. E, do mesmo modo, os olhos não mentem, os actos não escondem, a terra que gira à minha volta orienta-se simplesmente por um eixo que és tu.
Estás tão perto e tão longe ao mesmo tempo que não quero estender a mão por temer simultaneamente poder tocar-te ou agarrar o vazio causado pela tua ausência. Quero-te já, agora, neste momento e para sempre, quero-te longe, distante, alheio a mim e ao meu mundo, que era pacato antes de vires.
Vem, fica, prende-me, ou então vai, por favor desaparece. Já disse vezes sem conta que me perco por mim mesma, como sou capaz de permitir que me confundas mais ainda?
Gosto, não gosto, não sei. Aliás sei. Sei que gosto, e muito, mas que não gosto mesmo nada de gostar tanto. Sinto-me tão pequena e tão confusa quando te vejo, tão fraca e vulnerável relativamente a uma massa compacta de gente feliz e confiante. Mas surges e toda essa gente desaparece, fico eu no céu e o resto do mundo onde quiser, mas não perto de mim, não num horizonte que me afecte e atinja a minha felicidade. Sinto-me humana…e perdida. Exposta e invisível, óbvia e complexa. Tudo depende dos olhos que me penetrem, das forças com as quais me depare, da atenção de quem me observe. Sou o tudo e o nada. Serei plena? Não. Sou apenas extremista, e talvez pense demais…
6 comentários:
ai ai... (suspiros)
simplesmente... Lolly***
Fui a primeira a lê'lo.
E tu sabes que te entendo.
Muito mesmo.
És especial amiga <3 *
Não será preciso estar inspirada para te dizer, Rita, que este texto está extremamente belo. Tocou-me de uma maneira que tu nem imaginas: dizes tudo, dizes o essencial, dizes o necessário. Falas de sentimentos, falas dessa necessidade básica, primária, fundamental que é amar, falas dos medos, dos receios, das dúvidas, das confusões que tão inerentes são a este sentimento capital. Está absolutamente fantástico, está simplesmente bonito.
Tive vontade de largar tudo, de ir ter contigo e de te abraçar.
Tenho saudades tuas.
epá... tem calma ai..
DEMASIADO dramática...
Parabéns pela tentativa no entanto.
estava eu a estudar quimica kuando vim ler o teu texto..loOl...se nao houvesse "o amor" decertrexa k n estaria aki a estudar quimicalol...melhor dixendo o teu texto esta fantastico.Mais uma vex demonstras o quanto o amor e importante e condiciona a nossa vida e que a vida sem amor nao e nada...continua axim rita=)****escreves maravilhosamente bem
Minha querida,
Bem sei o que sentes dentro de ti! E depois de um texto destes, é impossível não compreender ainda melhor. És tão transparente, tão emocional mas ao mesmo tempo, tão objectiva. Invejo-te por escreveres irritantemente bem. Parabéns pelo texto fantástico. Sabes, que apesar de todas as diferenças, eu, estou aqui sempre.
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