Estar perdida não é não saber onde estou, é ter plena noção de que estou onde sempre estive e de onde não sei se conseguirei sair e ainda assim não encontrar nas coisas a reconfortante sensação de estar em casa.
É olhar para o espelho e não saber quem sou.
É enfrentar aquilo que dou como certo, e falo tanto do mundo real que me rodeia como daquele que criei com ideais e sentimentos, e ver que as muralhas seguras que tanto tempo levei a construir estão minadas de frechas assustadoras que revelam a proximidade iminente de queda, de desmoronamento…de desgraça.
Às vezes ouço as vozes, os risos, e sinto-me estranha em minha casa.
Às vezes é noite cerrada e o silêncio abate-se sobre as casas, e eu sou a única pessoa que parece não conseguir dormir.
Às vezes faltas-me tu e eu sinto-me um holograma intermitente e desfocado, fazendo malabarismo num circo decadente.
É olhar para o espelho e não saber quem sou.
É enfrentar aquilo que dou como certo, e falo tanto do mundo real que me rodeia como daquele que criei com ideais e sentimentos, e ver que as muralhas seguras que tanto tempo levei a construir estão minadas de frechas assustadoras que revelam a proximidade iminente de queda, de desmoronamento…de desgraça.
Às vezes ouço as vozes, os risos, e sinto-me estranha em minha casa.
Às vezes é noite cerrada e o silêncio abate-se sobre as casas, e eu sou a única pessoa que parece não conseguir dormir.
Às vezes faltas-me tu e eu sinto-me um holograma intermitente e desfocado, fazendo malabarismo num circo decadente.